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Dia do Livro: executivas e empresárias indicam as obras que transformaram suas carreiras

Dos romances aos negócios, elas contam algumas das leituras que marcaram suas trajetórias para que você se inspire e comece um livro novo hoje mesmo



Dos romances aos negócios, os livros fazem parte da rotina dos grandes líderes. Estudos mostram que CEOs e empresários bem-sucedidos leem mais do que a média.

Entre eles, Oprah Winfrey atribui grande parte do seu sucesso à leitura. “Tenho uma dívida de gratidão com todos os brilhantes autores que me levaram à conclusão: não há vida completa sem livros”, disse a apresentadora, que lidera um clube do livro.

Aproveitamos o Dia do Livro, comemorado nesta terça-feira (23), e pedimos indicações a executivas e empreendedoras que lideram grandes empresas, criaram negócios inovadores e gerenciam equipes de sucesso.

Aqui, elas contam algumas de suas leituras que marcaram suas trajetórias para que você se inspire e comece um livro novo hoje mesmo. E também provam que, mesmo em um mundo tomado por telas, redes sociais e plataformas de inteligência artificial, os livros sempre terão seu lugar e valor – seja como fonte de informação, inspiração ou válvula de escape.


Lela Brandão, podcaster e fundadora da Lela Brandão Co.

“O Ato Criativo” (Rick Rubin)

Esse foi o melhor livro que eu li em 2023! Nele, Rick Rubin, um produtor super icônico que já trabalhou com nomes que vão de AC/DC a Ariana Grande, compartilha tudo que aprendeu nos seus anos de carreira observando criativos e trabalhando com a criatividade. É uma obra que me ajudou muito a ter clareza sobre os meus próprios processos, uma leitura muito leve e gostosa, que recomendo muito pra quem trabalha ou se interessa por criatividade. Esse é um livro que eu gostaria de desler, só pra poder ler de novo pela primeira vez!



Erica Abreu, diretora de serviços da NTT Data

“Quarto de Despejo” (Carolina Maria de Jesus)

A Carolina de Jesus, que escreveu o “Quarto de despejo” me ensinou a trabalhar com as ferramentas que eu tinha. Ela era uma catadora de papel e publicou o livro que foi um best-seller. Eu olhava para ela, uma mulher negra, pobre, da periferia de São Paulo, e pensava: como ela conseguiu fazer isso? Ela não tinha nada e foi uma inspiração para mim.


Daniela Sagaz, head de diversidade da Mondelez

“Diversidade e Inclusão: e suas dimensões” (coordenação editorial: Luciana Amato)

O livro Diversidade e Inclusão e suas dimensões é uma leitura obrigatória para todas as pessoas que desejam fazer a diferença na sociedade. Neste livro, são abordados conceitos, histórico e a importância da diversidade e da inclusão nas organizações. Reflexões em torno da estratégia, cultura, comunicação e liderança inclusiva, além de definições sobre que faz a área de Inclusão e Diversidade, assim como os grupos voluntários de diversidade.


Luanda Vieira, jornalista, podcaster e influenciadora

Bolo Preto (Charmaine Wilkerson)

A minha indicação é “Bolo Preto” (Editora Paralela), de Charmaine Wilkerson. Ele é um romance que nada tem a ver com carreira, mas me inspira profissionalmente justamente por retratar o incômodo e a culpa do “e se?” e que conviver com a incerteza do que poderia ter sido é perturbador quando a gente entende que não dá mais tempo de fazer diferente. Encarei como um incentivo para rever o que poderia estar paralisando as minhas próximas escolhas profissionais, além de ter sido um estímulo para tomar decisões sem medo.


Sandra Munoz, diretora Trade&Capital Market na Cargill

“A Coragem para Liderar” (Brené Brown)

O livro aborda a liderança pela ótica da vulnerabilidade, humaniza nosso papel como líderes e nos ajuda a ter uma maior conexão com as equipes.


Solange Feliciano, conselheira e cofundadora da Black Women Consultoria

“O momento de Voar: Como o empoderamento feminino muda o mundo” (Melinda Gates)

No ano de 2021, durante o auge da pandemia, assumi a gestão da primeira turma do programa “Black Women In Tech” da Microsoft Brasil, enquanto iniciava minha jornada como empreendedora e colaboradora CLT pela primeira vez. Ao término do curso, decidimos fornecer kits para capacitar as mulheres participantes. Fui responsável pela montagem desses kits, e incluí um livro significativo. Após a leitura, compreendi que aquele ano representava uma oportunidade para alçar voos e percebi que meu trabalho nas cinco turmas do projeto tinha sido dedicado a fortalecer a determinação das mulheres para não desistirem de seus objetivos futuros. Hoje, sou dona da Black Women, uma startup que capacita meninas e mulheres em cloud computing.


Fonte: Forbes

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