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Elas são tech: live do Vez & Voz debate sobre mulheres na tecnologia

Na manhã de hoje (12), o bate-papo foi sobre a presença feminina de profissionais em uma das áreas que mais cresce no país



Embora a tecnologia esteja muito ligada ao universo masculino, cada vez mais, aumenta a presença de mulheres neste campo profissional.

Uma pesquisa recente, divulgada pela Gupy, empresa de tecnologia para recursos humanos, identificou um alto volume de contratação de mulheres nas áreas de logística (229%) e tecnologia (193%) em 2020.

E para falar sobre este crescimento, o Vez & Voz promoveu uma live com as profissionais que, se recusaram a fazer parte de uma outra estatística, – essa nada positiva; que aponta que quase a metade das mulheres que trabalham com tecnologia acabam deixando a área, em comparação com apenas 17% dos homens.

Participaram do encontro Joyce Bessa, head de gestão estratégica na Transjordano, Juliana Petri, gerente nacional de automação na Braspress Transportes Urgentes e Juliana Suzuki que é empreendedora e presta serviço de tecnologia para diversas empresas do TRC, além de Ana Jarrouge, presidente executiva do SETCESP.

“A tecnologia está permeando o futuro dos nossos negócios. Se o setor de transporte ainda conta com a maioria dos cargos ocupados por homens, percebemos que, na tecnologia, essa disparidade é ainda maior”, contou Jarrouge.

Durante o encontro, a gerente de automação compartilhou que sua habilidade para exercer essa atividade vem desde pequena, de quando desmontava os brinquedos para saber como funcionavam. Ela ainda chamou a atenção para que se incentive mais meninas a atuarem nesta área. “Se queremos mais mulheres em tecnologia, devemos encorajá-las desde criança, o que a gente cresce vendo, é o que nos influência sobre quem queremos ser no futuro”, afirmou Petri.

Enquanto isso, Bessa falou sobre como se sentiu nas vezes que teve de implementar novos projetos na empresa e como superar alguns desafios trazidos pela insegurança. “Na empresa eu sabia que seríamos consequência ou tendência. Se queríamos ser modelo precisamos inovar, e foi essa a responsabilidade que assumi. Neste momento, senti muitas dúvidas, mas fui com a cara e coragem, busquei aperfeiçoamento e deu tudo certo”, disse.

“Também passei por diversos episódios em que me senti testada”, relembrou Suzuki, “às vezes era perguntada se eu sabia o que estava fazendo. Não uma, mas várias vezes, tive que provar que tinha capacidade técnica para algo, que já deveria estar claro que eu sabia fazer. Essas são situações que os homens não costumam ter que se provarem”, relatou a empreendedora.

Ao final do encontro Suzuki, passou algumas dicas de ferramentas de automação online que podem ser de grande valia para as empresas. Para quem ficou interessado anota só:



Fonte: SETCESP

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